Empresa familiar independente há mais de século e meio, durante os quais cinco gerações sucederam-se à frente da Niepoort desde que Franciscus Marius Niepoort fundou a empresa em 1842.
Quase sempre, duas gerações trabalharam lado a lado durante longos anos, contribuindo para uma transição bem-sucedida. Neste momento, com os olhos com entusiasmo na futura sexta geração, antecipando uma colaboração estreita.
A missão da Niepoort é manter o seu posicionamento, dando continuidade à produção de distintos Vinhos do Porto e Vinhos do Douro, conjugando a tradição secular com a inovação. Ao longo do crescimento, esta conjugação passou a incluir os vinhos de duas outras regiões, que contribuíram para delinear o triângulo Douro – Bairrada – Dão.
O Vertente, como o próprio nome indica, é uma forma de ver o Douro, as uvas provêm um pouco de todos os terroirs do Douro onde nós trabalhamos, maioritariamente de vinhas velhas com idades compreendidas entre os 50 e os 80 anos, com a mistura tradicional de castas.
O ano de 2017 classifica-se como um ano quente, o segundo ano mais quente desde 1931, com valores de precipitação muito inferiores ao normal, tendo como consequência a ocorrência de valores altos de evapotranspiração e valores significativos de déficit de umidade do solo, classificando-o também como extremamente seco - entre os 4 mais secos desde 1931.
A filosofia da Niepoort de trabalhar com vinhas velhas mostrou-se acertada, elas estão menos sujeitas às diferentes condições climáticas, conseguindo um melhor equilíbrio, procurando mais fundo no solo as reservas hídricas. As uvas mostravam grande qualidade e sanidade, as películas bastante rijas e crocantes e com as sementes maduras. A colheita ocorreu entre 10 de Agosto e 10 de Setembro sendo a vindima mais precoce da história da Niepoort. O fato de vindimar mais cedo permitiu obter uvas com uma acidez natural equilibrada para produção de vinhos frescos, elegantes e precisos.
O Vertente é produzido com uvas provenientes de vinhas da Quinta de Nápoles, com cerca de 25 anos, e de vinhas velhas plantadas nas encostas do rio Pinhão, onde predominam a Touriga Franca e a Tinta Amarela. As vinhas velhas contribuem para a elegância deste vinho, enquanto as vinhas de 25 anos lhe dão juventude. Feito para ser consumido jovem, tem um Grande potencial de envelhecimento.
● Composição de Uvas: Corte com predominância de Touriga Nacional e Touriga Franca com estágio de 20 meses em barricas de carvalho francês.
● Notas de Degustação: Cor rubi escura. No olfato é ainda muito jovem, com notas de frutos silvestres e ameixa escura, aliada à complexidade e integração com a madeira. É um vinho com boa acidez, fruta fresca, com boa complexidade de sabores e um final de boca longo, elegante e muito prazeroso. Certamente irá evoluir muito bem na garrafa.
● Estimativa de Guarda: Beba agora ou guarde por mais 5 anos.
● Reconhecimentos e Premiações: 16/20 na REVISTA DE VINHOS, 89WS.
● Notas de Harmonização: Ótimo ainda para acompanhar carnes vermelhas grelhadas ou assadas, carnes brancas (peru, frango). Arroz de pato, leitão assado com batata sauté e picanha na manteiga de erva. Sugestões vegetarianas: para acompanhar massas e quiches.
● Serviço: servir entre 15 e 16ºC.
● Faixa de Preço – $$$$
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